sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Fazer Sentido

Quando abrimos os olhos pela manhã para ver as belezas e as horroridades do mundo, queremos saber o porquê de tudo isso, de onde deve ter vindo toda essa imensidão e por que devemos fazer parte desta.
Quando chove e estamos sem guarda-chuva, parece que aquilo foi uma armação para verem como é que saímos daquela situação, ou então, quando viajamos para a praia e ao chegarmos o céu está nublado e chuvoso. Aí pensamos que tudo está contra nós, que nossa vida não tem sentido.
De repente acontece algo tão mágico na nossa vida que não tem explicação lógica, algo como o nascimento de alguém que sabe que te fará feliz, ou a descoberta de uma verdadeira amizade. Então concluímos que a vida tem realmente um sentido, ou melhor, inúmeros sentidos e que devemos seguir ou deixar ser seguidos.
Por isso, faça sua vida ter sentido(s) dos quais te farão feliz. Sentido(s) que sejam enraizados na sua alma, no seu coração.

Danilo Gomes

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Palhaçando

A grandiosidade do mundo não cabe nas lágrimas alegres do palhaço, estas são mágicas e revelam a cada escorrer pingado, mais que aquela figura "desajeitado de nariz vermelho, roupas coloridas, cheio de brincadeiras no bolso e piadas na ponta da língua". Essas lágrimas revelam a alma, a verdadeira alma do palhaço. E se o mundo tivesse o formato de uma lágrima, o palhaço não seria o mesmo.


O palhaço é a figura de gerações, dos sonhos das gerações e dos que ainda sentem a alegria brotar pelo mundo e em seus corações. Alguns dizem que o palhaço só é palhaço quando ele está de bem com o dia, como se a luz do sol incentivasse o palhaço a levar onde quer que passasse.


E se o mundo fosse o nariz de palhaço? E se o palhaço fosse o rei do mundo? E se ao invés de lágrimas alegres, saíssem maravilhosas bolhas de sabão dos olhos do palhaço?... Quero... Como, quero que o sol nasça sempre em meus sonhos e que as luzes do meu olhar me mostrem as cores na escura noite de agosto; que o palhaço seja os olhos do mundo, pois o mundo já é seus olhos.
(Danilo Gomes, depois de ouvir a música:Valsa em forma de árvore)