segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Desculpas em forma de música

Meu Deus... Por que as asas desses ventos não me levam pro mar?
Eu sempre estive aqui, mas não podia adentrar com meus pensamentos.
Se um dia eu fui uma ilha, esta ilha volta para não ser esquecida
Não deixando que os grãos que me fazem ser quem sou, se percam no mar.

Peço desculpas pela demora, mas é chegada a hora e eu tenho que falar
Não nasci remediado e fujo dos que atrapalham minha longa jornada trilhar
Para aqules que me conhecem deixo o cheiro da chuva,
Para aqueles que me conhecerão, deixo o gosto da fruta

Se antes não escrevi era porque meu tempo era curto
Se antes não respondi era porque em letras me perdi
E para não me perder mais, eu quero ouvir uma cantiga
Das mais lindas e festivas para esta noite dormir.

Bons sonhos a todos durante esta noite eterna.

Danilo Gomes

terça-feira, 3 de março de 2009

Borboletando

Vago por entre as flores do seu jardim em busca do mel da sua boca, do seu perfume inconfundível e que cobre a superfície do meu ser, dos seus olhos brilhantes que iluminam meu caminho. e vagando eu vou vivendo, borboletando seus olhos com as mais diversas cores e encantando seu sono nas mais maravilhosas e deliciosas manhãs.
(Danilo Gomes)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Fazer Sentido

Quando abrimos os olhos pela manhã para ver as belezas e as horroridades do mundo, queremos saber o porquê de tudo isso, de onde deve ter vindo toda essa imensidão e por que devemos fazer parte desta.
Quando chove e estamos sem guarda-chuva, parece que aquilo foi uma armação para verem como é que saímos daquela situação, ou então, quando viajamos para a praia e ao chegarmos o céu está nublado e chuvoso. Aí pensamos que tudo está contra nós, que nossa vida não tem sentido.
De repente acontece algo tão mágico na nossa vida que não tem explicação lógica, algo como o nascimento de alguém que sabe que te fará feliz, ou a descoberta de uma verdadeira amizade. Então concluímos que a vida tem realmente um sentido, ou melhor, inúmeros sentidos e que devemos seguir ou deixar ser seguidos.
Por isso, faça sua vida ter sentido(s) dos quais te farão feliz. Sentido(s) que sejam enraizados na sua alma, no seu coração.

Danilo Gomes

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Palhaçando

A grandiosidade do mundo não cabe nas lágrimas alegres do palhaço, estas são mágicas e revelam a cada escorrer pingado, mais que aquela figura "desajeitado de nariz vermelho, roupas coloridas, cheio de brincadeiras no bolso e piadas na ponta da língua". Essas lágrimas revelam a alma, a verdadeira alma do palhaço. E se o mundo tivesse o formato de uma lágrima, o palhaço não seria o mesmo.


O palhaço é a figura de gerações, dos sonhos das gerações e dos que ainda sentem a alegria brotar pelo mundo e em seus corações. Alguns dizem que o palhaço só é palhaço quando ele está de bem com o dia, como se a luz do sol incentivasse o palhaço a levar onde quer que passasse.


E se o mundo fosse o nariz de palhaço? E se o palhaço fosse o rei do mundo? E se ao invés de lágrimas alegres, saíssem maravilhosas bolhas de sabão dos olhos do palhaço?... Quero... Como, quero que o sol nasça sempre em meus sonhos e que as luzes do meu olhar me mostrem as cores na escura noite de agosto; que o palhaço seja os olhos do mundo, pois o mundo já é seus olhos.
(Danilo Gomes, depois de ouvir a música:Valsa em forma de árvore)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009



Nas asas do vento


Quero que saiba que não esqueci de você

Se for para esquecer que seja rápido

Para lembrar de novo


Quero que saiba que ainda sinto seu cheiro

Se for para eliminar sua essência do meu quarto

Prefiro prender o ar e sentir novamente


Quero que saiba que já pode voltar desta viagem

Que já pode deixar de voar nas asas do vento

e que traga consigo o restante do meu sentimento


Meu amor, meu amorzinho

Não me diga palavras bonitas que elas não funcionam mais

Quero você e desta vez, para sempre.
Danilo Gomes

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Seja
Não seja de carinho, mas que tenha carícias
Não seja de noite, mas que a lua apareça
Não seja de sono, mas que me faça sonhar
Se não for de ternura, não me faça sentir nada
Se não for paz não me faça entrar em guerra
E se não for de amor, não seja para amar
Se não sabe o que deve ser
Ou ainda tem dúvidas do que será
Me dê apenas um beijo
Mas que neste beijo eu possa te encontrar
Danilo Gomes

sábado, 15 de novembro de 2008

A cidade

Lá fora o vento sopra e levanta a poeira da terra seca da estrada, ao longe o galo canta sem poupar a dor da mãe que segura em seus braços o corpo do filho morto. É neste momento que o mundo se finda e o vento canta a mais delicada cantiga que alguém pode esperar, e os gatos cruzam os portões feito relâmpagos para se deitarem no jardim do desepero.
A chaminé da casa do morro cobre a cidade com sua fumaça escura, até parece que cairá uma tempestade nervosa sobre aquele ponto do planeta. A moça olha pela janela tristonha e seus olhos fazem as nuvens escuras lançarem relâmpagos de alerta.
A mãe chora, grita, lamenta, aperta o filho no colo pedindo á Deus e a todos os santos que traga de volta a vida de seu menino.
Anoitece. A mãe adormece ao lado do filho calado e de mãos roxas e frias. Durante o sono da pobre mulher, um homen surge na estrada com suas vestimentas sujas de sangue seco. Ele se aproxima da mãe que dorme e retira o menino de perto dela, carrega-o até a igreja.
Horas depois a mãe acorda, não vê mais seu filho e sai perambulando a cidade a procura deste, por entre becos úmidos e ruas forradas de corpos de vizinhos. Mal sabe que a igreja é quem guarda seu filho.
O homem caminha sem pensar no que havera feito, sem pensar na dor da mãe que chora pela cidade. Sai vagado pela estrada com um olhar distante e profundo, sem brilho.
A mãe chega até a igreja tendo como último lugar daquela cidade para procurar seu filho e entra para se entregar à crença na esperança de encontrá-lo, mas fica paralisada por ver seu filho em pedaços espalhados no altar. Ela os recolhe com todo o cuidado e os abraça se banhando em sangue.
Depois deste dia, aquela pobre senhora vaga por entre morros e estradas vazias de muitas cidades por onde o aquele homem passou.

Danilo Gomes
Só depois de cair a chuva é que cai a alegria, e esta sem se preocupar com o mundo deixa cair a felicidade.
Só depois de cair a neve fria que cai a dor, e esta sem se preocupar com o homem que chora a filha perdida, deixa cair a morte.
Danilo Gomes

Quantas aventuras esperamos?

Quantas aventuras esperamos para sermos felizes? Quantas aventruras esperamos para que todos os nossos sonhos se tornem realidade? Quanto tempo temos que perder para saber que a vida é algo sagrado e que todos somos e fazemos parte deste mundo?

Queria voar sem rumo para poder conhecer minha natureza essencial. Voar por entre as nuvens e conhecer o céu que muda de cor dependendo das horas do dia.

Acordo durante a noite para fazer perguntas às estrelas do céu e caio em entendimento no momento que piscam pra mim...

Minhas aventuras sobre este planeta aumentam quando eu conheço pessoas novas, lugares novos e entendo que tudo é lindo quando estamos com os pensamentos limpos de qualquer preocupação. As pessoas passam despercebidas de coisas belas e que fazem toda a diferença quando estamos em nosso universo paralelo.

Queria saber a formula de todas as coisas belas, mas sei que isso é impossível. Queria saber porque as pessoas nós seres terrestres amamos e porque as flores abrem-se em uma beleza só. Queria saber o porquê de tantas catástrofes sobre a Terra. As respostas pra tudo isso está no meu coração, nos nossos corações quando recebemos a Luz Divina como guia naturaz de nosso consciente.

Danilo Gomes

Universo Paralelo

É dando a volta ao mundo que percebemos que estados catatônicos nos encontramos como seres humanos e que estes estados são iguais às confusões que se formam frequentemente em nossas cabeças.
Danilo Gomes