quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Palhaçando

A grandiosidade do mundo não cabe nas lágrimas alegres do palhaço, estas são mágicas e revelam a cada escorrer pingado, mais que aquela figura "desajeitado de nariz vermelho, roupas coloridas, cheio de brincadeiras no bolso e piadas na ponta da língua". Essas lágrimas revelam a alma, a verdadeira alma do palhaço. E se o mundo tivesse o formato de uma lágrima, o palhaço não seria o mesmo.


O palhaço é a figura de gerações, dos sonhos das gerações e dos que ainda sentem a alegria brotar pelo mundo e em seus corações. Alguns dizem que o palhaço só é palhaço quando ele está de bem com o dia, como se a luz do sol incentivasse o palhaço a levar onde quer que passasse.


E se o mundo fosse o nariz de palhaço? E se o palhaço fosse o rei do mundo? E se ao invés de lágrimas alegres, saíssem maravilhosas bolhas de sabão dos olhos do palhaço?... Quero... Como, quero que o sol nasça sempre em meus sonhos e que as luzes do meu olhar me mostrem as cores na escura noite de agosto; que o palhaço seja os olhos do mundo, pois o mundo já é seus olhos.
(Danilo Gomes, depois de ouvir a música:Valsa em forma de árvore)

Um comentário:

Jhow Carvalho disse...

Querido que linda essa sua poesia...Fiquei curioso pra ouvir a música um grande abraço...Passa no meu blog que eu postei sobre o faustão...